Maria Emilia Riquelme y Zayas
(05 de agosto de 1847 – 10 de dezembro de 1940)
Nossa Fundadora nasceu na cidade de Granada na Espanha. De família profundamente religiosa, experimentou desde muito cedo a vivência da fé, recebendo sólida formação cristã. Seus pais: Joaquin Riquelme y Gómez e Maria Emilia Zayas de la Vega, ambos de nacionalidade espanhola.
Aos sete anos Maria Emília ficou órfã de mãe e, na companhia de seu único irmão, Joaquin, prosseguiu sua educação dentro do estilo da época e frequentando educandários específicos para meninas, uma vez que seu pai, pela profissão de militar, deslocava-se por diferentes cidades. Dessa mesma forma continuou ao longo da adolescência e juventude.
Desde muito cedo brotou no coração de Maria Emília o desejo de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Esse ideal foi adiado por sua condição de filha única. Após a morte do pai, sentiu que chegara a hora e iniciou sua caminhada para a concretização de sua vocação religiosa e seu desejo de ingressar numa congregação.
Deus a conduziu por seus caminhos e revendo o patrimônio que herdara, fixou sua atenção na Chácara de São Jerônimo em Granada, quando brotou o desejo de construir um edifício e, no seu centro uma Igreja dedicada à adoração do Santíssimo Sacramento e a devoção a Maria no mistério de sua Imaculada Conceição. Deus já havia escolhido Maria Emília e já lhe outorgara a vocação de Fundadora. Após os tramites iniciais e diálogo com o Bispo de Granada, no dia 25 de março de 1896 fundou a Congregação das Missionárias do Santíssimo Sacramento e Maria Imaculada.
Após longa trajetória, aos 93 anos, Maria Emília faleceu no dia 10 de dezembro de 1940 na mesma cidade onde nasceu; seu corpo foi sepultado na Capela da Casa Mãe da Congregação. Tramita em Roma seu Processo de Beatificação.